O Visual Law em contratos facilita o entendimento, a negociação e o cumprimento dos termos contratuais.
Matheus Koseki, com
Amanda Duarte.
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Legale, n. 788.
Pode parecer absurdo, mas muitas pessoas firmam e se obrigam ao cumprimento de um contrato sem entendê-lo plenamente, em grande parte, em razão da linguagem rebuscada ou por falta de uma tradução inteligível de sua complexidade técnica. Tempos depois, não raro, longe das motivações originais e da convergência inicial dos interesses, as cláusulas parecem se tornar imprecisas e dar margem a interpretações subjetivas.
Em razão desse e de vários outros pontos, com o intuito de facilitar o entendimento das disposições dos instrumentos jurídicos em geral, surgiu um movimento entorno do conceito de Visual Law, um novo modo de construir os instrumentos jurídicos, com foco na clareza do entendimento, lançando mão de recursos visuais como formas, gráficos, fluxogramas, imagens e clareza na diagramação e formatação dos conteúdos.
A aplicação do Visual Law em contratos, apenas para dar um exemplo, agrega enormes benefícios aos contratantes, tanto em sua celebração, quanto em sua execução. Na celebração, por possibilitar que os contratantes entendam com clareza o conteúdo e, com isso, consigam discuti-lo com maior propriedade, adequando-o à realidade fática da relação jurídica. Quando de sua execução, a apresentação mais amigável do contrato facilita aos seus executores consultá-lo para conferir seus termos e condições, evitando, dentre outras situações, interpretações ou projeções subjetivas posteriores sobre suas cláusulas e, consequentemente, desentendimentos e judicialização.
Nossos clientes têm pressa. Pessoas e Organizações querem se certificar de que foram compreendidas em seus negócios e em seus processos judiciais. Contratos, petições legais, relatórios e apresentações tradicionais são cada vez mais percebidos como maçantes, prolixos e pouco assertivos.
Por outro lado, entender o mundo por meio de imagens é uma contingência primitiva da nossa natureza e é por isso que o Visual Law torna a comunicação jurídica tão atraente e, principalmente, tão eficiente, por meio das ferramentas criativas do Design Gráfico.
«Afinal, ninguém escreve por escrever. Nós queremos os resultados.»
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